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Escrito por Max Vieira

Editado e revisto por António Pimentel

Qual é a taxa média de crédito habitação

A taxa média de crédito habitação é mais do que um número: é uma ferramenta poderosa para comparar propostas e identificar bons negócios. Em 2025, esta média varia conforme o tipo de taxa (fixa, variável ou mista), perfil do cliente e condições do mercado. A Finandon analisa esses dados por ti e ajuda-te a negociar juros abaixo da média, sem comissões escondidas e com total transparência.

Qual é a taxa média de crédito habitação: o que deves saber logo à partida

Ao procurar um crédito habitação, muitos consumidores deparam-se com uma dúvida comum: será que a proposta que receberam está alinhada com o que é praticado no mercado? É aqui que entra a importância de saber qual é a taxa média de crédito habitação em Portugal. Este indicador funciona como um ponto de referência útil para comparar ofertas bancárias, perceber se os juros propostos são competitivos e apoiar decisões mais informadas durante a negociação.

No entanto, é essencial compreender que esta “taxa média” não é um valor fixo, nem um limite legal.

Trata-se de uma média estatística calculada com base nas condições reais de vários contratos assinados no país, o que significa que pode variar bastante conforme o perfil de cada cliente, o montante financiado, o prazo do empréstimo e, sobretudo, o tipo de taxa contratada seja fixa, variável ou mista.

Por isso, olhar apenas para a média sem analisar os detalhes da própria operação pode levar a conclusões erradas ou a decisões precipitadas.

Neste artigo, vamos aprofundar o verdadeiro significado da taxa média de crédito habitação, como ela é calculada, quais os valores mais recentes reportados pelo Banco de Portugal, e como essas informações podem ser aplicadas na prática para conseguir melhores condições junto dos bancos. Além disso, mostramos como a Finandon pode ser uma aliada estratégica para usar este dado a seu favor, garantindo propostas adaptadas ao teu perfil e com taxas potencialmente abaixo da média de mercado. Se queres decidir com confiança, este é o guia certo para ti.

Qual é a taxa média de crédito habitação em 2025

Ao darmos início à procura de um crédito habitação, é natural que surjam dúvidas sobre as condições propostas pelos bancos e uma das perguntas mais frequentes é precisamente esta: “Esta taxa de juro que me estão a oferecer é justa?”. A resposta a esta pergunta começa por compreender qual é a taxa média de crédito habitação no mercado português. Este indicador é fundamental porque permite-te perceber se estás a receber uma proposta competitiva ou se, pelo contrário, estás perante uma taxa acima do habitual. Em termos simples, funciona como um ponto de comparação que te ajuda a negociar melhor, recusar condições desfavoráveis e tomar decisões mais informadas.

Contudo, é importante sublinhar que a taxa média não é uma referência fixa nem um teto legal obrigatório para os bancos. Trata-se de uma média estatística que resulta da análise de centenas de contratos de crédito efetivamente assinados com perfis distintos, montantes diferentes, prazos variados e tipos de taxa diversos (fixa, variável ou mista). Isso significa que a média pode ser útil para orientação, mas raramente se aplica diretamente à tua situação. Cada cliente tem um perfil de risco e capacidade financeira únicos, o que influencia não só o juro oferecido, mas também os produtos adicionais exigidos (seguros, cartões, domiciliação de ordenado, entre outros).

Ao longo deste artigo, vamos explicar em profundidade como é definida a taxa média de crédito habitação, quais os números mais recentes registados em Portugal, como interpretar corretamente esse valor e de que forma podes usar essa informação na tua vantagem. Vamos ainda mostrar-te como a Finandon pode ajudar-te não só a comparar propostas reais de mais de 20 instituições financeiras, como também a interpretar os detalhes de cada contrato permitindo-te escolher a solução mais equilibrada entre custo, segurança e flexibilidade. Se estás a tomar uma das decisões financeiras mais importantes da tua vida, é fundamental que o faças com todos os dados na mão. E este artigo vai dar-te exatamente isso.


Porque saber qual é a taxa média de crédito habitação pode ser enganadora

Embora à primeira vista pareça uma referência clara e objetiva, confiar apenas na taxa média de crédito habitação pode induzir em erro. Este valor, por mais útil que seja como ponto de partida, esconde uma série de variações importantes que podem ter um impacto direto na proposta que recebes do banco. Eis por que razão é fundamental olhar para além da média:

  1. Mix de contratos incluídos na média: A taxa média publicada inclui contratos com taxa fixa, variável e mista. No entanto, cada tipo de contrato tem um nível de risco diferente e, por isso, diferentes taxas. Se a maioria dos novos contratos for a taxa variável, por exemplo, isso pode puxar a média para baixo, o que não significa que irás conseguir um juro semelhante se optares por taxa fixa.

  2. Perfil dos mutuários que integram o cálculo: A média inclui todos os tipos de perfis de clientes: desde aqueles com excelente histórico financeiro, elevado rendimento e baixo risco, até quem tem registos no Banco de Portugal ou rendimentos instáveis. Os primeiros conseguem taxas mais baixas, enquanto os segundos acabam com spreads mais altos. A média, portanto, pode mascarar essas diferenças.

  3. Exclusão de comissões e custos adicionais: A taxa média divulgada é, geralmente, a TAN (Taxa Anual Nominal), que não contempla comissões de abertura, de avaliação, seguros obrigatórios nem produtos financeiros associados. Ou seja, o custo real (TAEG) pode ser substancialmente mais elevado do que o que a média sugere.

  4. Impacto do prazo e do LTV (Loan-to-Value): Contratos de curta duração ou com baixo financiamento em relação ao valor do imóvel (abaixo LTV) tendem a ter taxas mais baixas. Já créditos de 30 ou 40 anos, com LTV elevado, são considerados mais arriscados pelos bancos, o que se traduz em taxas mais altas, que puxam a média para cima.

Em resumo, embora a taxa média de crédito habitação possa ser um bom ponto de partida para comparações, ela não substitui uma análise personalizada da tua situação. Cada proposta deve ser vista à lupa, considerando o perfil financeiro, o objetivo da compra, o montante necessário e as condições contratuais. Só assim é possível negociar de forma eficaz e, idealmente, conseguir condições melhores do que a média.

Qual é a taxa média de crédito habitação: Fatores que influenciam

A taxa média de crédito habitação resulta de uma combinação de fatores que refletem as condições reais dos contratos celebrados em determinado período. No entanto, o que influencia essa média nacional também afeta diretamente a taxa individual que cada cliente irá conseguir junto da sua entidade financeira. Conhecer esses fatores não só ajuda a compreender a média como permite otimizar o processo de negociação do seu crédito. Eis os elementos principais que moldam tanto a taxa média como a tua taxa pessoal:

  1. Prazo do crédito: Em regra, quanto maior o prazo do empréstimo, maior o risco assumido pelo banco, sobretudo no que diz respeito à incerteza económica futura e à estabilidade do rendimento do cliente. Por isso, os contratos de 30 ou 40 anos tendem a ter taxas mais elevadas do que aqueles com 10 ou 15 anos. Esta diferença contribui para a variação da taxa média de mercado.

  2. LTV (Loan-to-Value): relação entre o valor financiado e o valor do imóvel, se pedirdes ao banco para financiar 90% ou 100% do valor do imóvel, estarás a apresentar um risco maior para a instituição financeira. Em contrapartida, se tiveres uma entrada substancial (por exemplo, 30% do valor do imóvel), o risco para o banco diminui e, com isso, o juro que te é oferecido pode ser inferior. A taxa média reflete o conjunto desses diferentes perfis de risco.

  3. Spread negociado com o banco: O spread é a margem de lucro que o banco adiciona à taxa de juro base (como a Euribor). Este valor é definido consoante o teu perfil financeiro, a tua estabilidade profissional, o rácio de esforço e até a sua relação prévia com a instituição (produtos contratados, domiciliação de ordenado, seguros, etc.). A média do mercado inclui spreads muito distintos, desde os mais agressivos em campanhas promocionais até spreads mais conservadores para clientes com maior risco.

  4. Tipo de taxa contratada (fixa, variável ou mista): As taxas fixas, por norma, são mais elevadas do que as variáveis porque protegem o cliente contra subidas futuras dos juros. Isso representa um custo de segurança que o banco antecipa. Já as taxas variáveis costumam começar mais baixas, mas estão sujeitas a revisão periódica. A média nacional resulta da mistura destes contratos, e é por isso que não se deve assumir que a média reflete exatamente o custo de uma taxa fixa, por exemplo.

  5. Histórico de crédito e perfil financeiro do cliente: Clientes sem incidentes no Banco de Portugal, com rendimentos estáveis e baixos encargos mensais, conseguem taxas mais baixas. Já perfis com crédito pessoal ativo, elevada taxa de esforço ou sem historial bancário positivo são classificados como de risco o que se traduz em spreads e taxas mais altos. A média nacional inclui ambos os casos, o que explica parte da sua variação.

  6. Condições macroeconômicas e políticas monetárias: A evolução da Euribor, as decisões do Banco Central Europeu, os níveis de inflação e as expectativas do mercado impactam diretamente as taxas praticadas. Por exemplo, num contexto de subida da inflação, os bancos ajustam rapidamente as taxas variáveis, fazendo com que a média aumente. Em períodos de estabilidade ou recessão, as taxas tendem a descer.

  7. Concorrência entre bancos e campanhas promocionais: Quando há elevada concorrência no setor bancário, os spreads tendem a baixar. Alguns bancos fazem campanhas com TAN mais baixas, isenção de comissões ou vantagens adicionais para atrair clientes. Estas campanhas, embora pontuais, têm impacto estatístico na média mensal divulgada pelo Banco de Portugal.


Qual é a taxa média de crédito habitação para cada tipo de contrato

Para compreender melhor qual é a taxa média de crédito habitação em 2025, é fundamental distinguir entre os diferentes tipos de contratos disponíveis no mercado: taxa fixa, taxa variável e taxa mista. Cada uma destas modalidades tem características próprias que influenciam diretamente o juro praticado e, por consequência, a formação da média nacional.

No caso dos contratos com taxa fixa, as ofertas típicas em 2025 situam-se, em média, na casa dos 3,60%, já com TAN incluída, para novos empréstimos com prazos entre 30 e 40 anos. Estas taxas refletem o custo acrescido de garantir estabilidade ao longo de todo o contrato, protegendo o cliente contra subidas da Euribor, mas exigindo, em contrapartida, um prémio de risco por parte do banco.

Já nos contratos com taxa variável ou taxa mista, os valores são mais voláteis e, geralmente, iniciam-se com taxas inferiores às fixadas, especialmente se estiverem indexados à Euribor a 6 ou 12 meses. No entanto, como estas taxas estão sujeitas a revisão periódica, a sua evolução depende diretamente do contexto macroeconómico. Ainda assim, os contratos variáveis continuam a representar uma fatia significativa dos novos créditos contratados e têm um peso importante na definição da taxa média global publicada pelo Banco de Portugal.

Para ilustrar com dados concretos: a Caixa Geral de Depósitos (CGD) apresenta atualmente taxas de base fixa entre 2,70% e 3,45%, consoante o prazo do empréstimo e o perfil do cliente. Em operações reais, já foram registradas propostas com TAN fixa de 3,90% para um prazo de 35 anos, incluindo o spread negociado. Este tipo de proposta está bastante alinhado com os valores da média nacional embora, como sempre, seja necessário considerar também os custos adicionais como seguros obrigatórios, comissões e produtos associados.

Assim, a média nacional esconde uma grande diversidade de condições. Um contrato com taxa fixa de 3,60% pode parecer competitivo, mas, se tiver comissões elevadas ou pouca flexibilidade contratual, pode acabar por ser menos vantajoso do que um contrato com taxa variável e condições mais equilibradas. Por isso, mais do que olhar para o número médio, é essencial analisar todos os elementos da proposta antes de decidir.

Qual é a taxa média de crédito habitação: Impacto prático da taxa média para o consumidor

Saber qual é a taxa média de crédito à habitação não é apenas uma curiosidade estatística é uma ferramenta prática e estratégica que pode fazer toda a diferença no momento de decidir sobre um financiamento tão importante como a compra de casa. Este valor médio, publicado regularmente pelo Banco de Portugal, reflete as condições reais praticadas pelos bancos em novos contratos de crédito habitação. Por isso, mais do que um número genérico, representa um verdadeiro termômetro do mercado.

Ter acesso a esta informação permite-te perceber, de forma imediata, se a proposta que recebeste está acima, dentro ou abaixo dos padrões praticados no país. E, mais importante ainda, permite-te usar essa comparação como base para questionar, negociar e até procurar alternativas mais vantajosas. A taxa média também ajuda a criar expectativas mais realistas, evitando frustrações ao comparar propostas bancárias e contribuindo para um processo de decisão mais consciente.

Além disso, este indicador é essencial para compreender o custo real do crédito no longo prazo, antecipar o impacto de diferentes tipos de taxa (fixa, variável ou mista), e fazer simulações mais fiáveis para o teu orçamento familiar. Ou seja, é um dado que tem aplicação direta no teu dia a dia, especialmente se estiveres a negociar com diferentes instituições ou a recorrer a um intermediário como a Finandon para otimizar o seu financiamento.

Eis como este dado pode ser usado na prática:


  1. Comparar propostas com base de mercado: Ao conheceres a taxa média atual, consegues avaliar com maior precisão se a proposta que recebeste está acima, dentro ou abaixo daquilo que é praticado em Portugal. Isto dá-te poder para rejeitar propostas menos competitivas.

  2. Base sólida para negociar melhores condições: Se souberes que a média do mercado está, por exemplo, nos 3,5% e o banco te está a propor 4,2%, tens argumentos concretos para pedir uma revisão da proposta ou procurar condições melhores noutros bancos.

  3. Gestão de expectativas mais realista: Com acesso à média, evitar cair em ilusões de conseguir taxas irrealistas. Sabes qual é a média nacional e ficas mais preparado para aceitar propostas coerentes com a sua realidade financeira e com o contexto económico atual.

  4. Compreensão mais clara do custo total do empréstimo: Saber a média ajuda a interpretar melhor a TAEG (Taxa Anual Efetiva Global), que inclui outros custos além do juro. Com isso, ganhas uma visão mais completa do verdadeiro impacto financeiro do teu crédito.

  5. Simulações mais realistas para planeamento financeiro: Utilizar a taxa média como base nas simulações permite-te prever com maior rigor o valor das prestações mensais e o custo total ao longo dos anos mesmo antes de teres uma proposta formal. Isto é especialmente útil para saber se estás preparado para assumir aquele compromisso.



Qual é a taxa média de crédito habitação: Como a Finandon te ajuda a usar a taxa média a teu favor

Na Finandon, ajudamos-te a transformar a simples pergunta “qual é a taxa média de crédito habitação” numa verdadeira vantagem competitiva na hora de contratar o teu financiamento. Não vemos a taxa média como apenas um indicador de mercado, usamos esse dado como um ponto de partida estratégico para avaliar se as propostas que recebes são realmente justas e adequadas ao seu perfil. A nossa equipa analisa diariamente os dados mais recentes do mercado, segmentando as taxas médias por tipo de contrato (fixa, variável ou mista), por prazo, montante financiado e até por localização geográfica, para te dar uma referência ajustada à tua realidade.

Ao compararmos estas referências com as propostas concretas que te são apresentadas, conseguimos identificar rapidamente se estás a pagar acima da média de forma injustificada, seja devido a spreads excessivos, comissões ocultas ou produtos associados desnecessários. Quando isso acontece, atuamos imediatamente: negociamos com o banco, pedimos revisão da proposta ou apresentamos-te alternativas com condições mais competitivas entre os nossos mais de 20 parceiros bancários.

O melhor de tudo é que o nosso serviço é totalmente gratuito para o cliente. Inclui simulações detalhadas com base na taxa média atual, recomendações personalizadas segundo os teus objetivos e perfil financeiro, e um acompanhamento humano próximo, desde a primeira análise até à assinatura final do contrato. Com a Finandon, usas a informação a seu favor e ganhas não só um crédito mais justo, mas também a tranquilidade de tomar uma decisão segura e informada.



FAQS Qual é a taxa média de crédito habitação

Estás a pensar pedir crédito habitação? Antes de assinar, verifica se a taxa proposta está alinhada com a média do mercado. A taxa média de crédito habitação em 2025 é um ponto de partida útil, mas nem sempre reflete o teu perfil.

A taxa média de crédito habitação vale para qualquer contrato?

Não. A taxa média publicada pelo Banco de Portugal representa uma média ponderada de vários contratos novos, mas não deve ser aplicada de forma direta a todos os casos.

A média inclui contratos fixos, variáveis e mistos?

Sim. A taxa média reflete a média ponderada de todos os contratos de crédito habitação formalizados no período analisado, incluindo contratos com taxa fixa, taxa variável e taxa mista.

Qual é a diferença entre taxa média e TAEG média?

A taxa média refere-se, geralmente, à TAN (Taxa Anual Nominal) ou seja, o juro puro aplicado ao capital em dívida. Já a TAEG (Taxa Anual Efetiva Global) inclui, além da TAN, todos os custos associados ao crédito: comissões, seguros obrigatórios, impostos e outros encargos.

A taxa média muda muito de mês para mês?

Pode mudar, mas geralmente as variações mensais são moderadas. A taxa média acompanha as flutuações da Euribor (nos contratos com taxa variável) e a evolução da política monetária.

Vale sempre negociar se a proposta estiver abaixo da média?

Depende. Ter uma proposta abaixo da taxa média pode parecer vantajoso, mas é essencial analisar o contrato completo. Pode haver comissões ocultas, seguros caros ou cláusulas limitativas que anulam esse benefício inicial.

Author
Artigo redigido por António Pimentel

Especialista em Crédito Hipotecário

Consultor hipotecário com experiência no setor financeiro. Especializado em operações com garantia hipotecária, análise de viabilidade e otimização de condições de financiamento.

Especialista em Crédito Hipotecário

Consultor hipotecário com experiência no setor financeiro. Especializado em operações com garantia hipotecária, análise de viabilidade e otimização de condições de financiamento.

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